Os bons americanos morrem jovens no campo de batalha. Os Davids desse mundo apenas ocupam espaço. O grande ponto, o especial desse filme, não é o assassinato em si, tão normal em filmes e na vida real que não mereceria sequer comentários, nem a arma do crime que dá nome ao filme. É a forma grotesca como eles decidem “celebrar” seu ato. Colocaram o corpo dentro de um baú que ficava na sala, forraram-no, amontoaram comida entre dois castiçais... E deram uma festa, convidando os familiares e amigos de David. O horror fica por conta da fraqueza de Philip, temendo que a brincadeira da festa seja descoberta, sendo mais torturado pelos flertes de Brandon com o perigo, sempre dando pistas aos convidados. Mas o grande erro foi mesmo convidar o antigo professor com a esperança de que ele apreciasse o que foi feito. Onde está David? Por que está tão atrasado para a festa?Será que algo aconteceu com ele? O suspense no fim é você saber a resposta a essas perguntas e todo o horror que isso implica. O que você sentiria ao descobrir que a pessoa que você espera está dentro do baú? O que você sentiria se você não quisesse que o baú fosse aberto? memento mori. |
Pesquisar este blog
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Festim Diabólico
domingo, 23 de maio de 2010
Pondo os pés no chão
Para o fim de evitar constrangimentos e comentários desagradáveis no futuro, venho por meio desta postagem explicar mais um pouco da visão do horror que intento descrever neste blog.
Antes de qualquer suposição, o tema aqui exposto não compõe nenhuma apologia ao terrorismo nem valoriza a violência. Não trata de nenhuma religião, seita ou organização, fora com intuito de dar verossimilhança a algum conto de ficção que espero publicar, de minha autoria ou de terceiros.
O Horror aqui descrito é uma emoção como qualquer outra e implica também o desespero, um pânico que lhe aflige sempre antes das coisas melhorarem na vida real. Vale o ditado, tudo sempre piora muito antes de melhorar. É como acordar de um pesadelo e sentir um alivio extasiante por nada no sonho ser real. Esse é um argumento a quem nos tenta impedir de buscar esse sentimento, quem não se agrada com um filme de terror e nos gasta a paciência dizendo que isso, de alguma forma, nos faz mal. A tristeza, o frio, a incerteza, a perda e a morte fazem parte da vida (especialmente a morte), e fingir que essas coisas não existem não as afastará para sempre e pode te destruir quando se deparar com elas. Procuro também adicionar a aura da estética gótica como subcultura urbana; imagens, desenhos, a arte e a poesia que me inspiram os sonhos, e os pesadelos, mais insólitos.
E este blog, sobretudo, é um ponto de encontro para admiradores de histórias de terror, suspense, comédias de humor negro e dramas. Ninguém precisa concordar com o que escrevi aqui, desde que não encham os comentários de críticas negativas.